Cadê você, Bernadette? É um livro que não parece ser grande coisa, mas é. Abri o livro só pra dar uma olhada, ver como era, mas fui conquistada rápido pelo formato meio “dinâmico” da história e, quando vi, não conseguia mais parar: a história foi feita para ser devorada até o fim.
O livro é uma compilação de e-mails, cartas, bilhetes e outras
coisas, tudo organizado pela Bee (na verdade Balakrishna, mas ela prefere Bee,
por favor) numa tentativa de encontra a mãe, Bernadette Fox. Antissocial e excêntrica,
Bernadette é uma personagem que engana, parecendo ser comum mas até o fim se
mostrando excepcional. A história tem um humor divertido, que se mantém
principalmente por causa da vizinha maluca, uma “mosca” como descreve a própria
Bernadette: alguém que incomoda, mas não o bastante para se dar ao trabalho de fazer
algo sobre isso. Quanto mais a história se desenrola, vemos que os personagens
são mais do que parecem, e então há toda uma confusão entre seu marido Elgin
Branch, o FBI, uma internação em clínica psiquiátrica e maus entendidos entre os
problemas com a vizinha, e que no meio de tudo Bernadette desaparece. Confuso?
Bom, para esse livro não há nada que não possa ser explicado, e até o fim
sabemos exatamente o que e como tudo ocorreu, com uma boa dose de humor e
surpresa.
É um livro que surpreende pelo formato e pela direção da
trama, e justamente por isso, conquista. A Bernadette e a Bee são personagens
incríveis e é impossível não gostar delas. Além do que, ver como os personagens
eram para se tornarem o que são é um processo incrível, e faz pensar se
conhecemos realmente os motivos dos outros serem como são. É uma história muito
envolvente e que te faz ler até o fim para saber como tudo se resolve e onde,
afinal de contas, a Bernadette se meteu.
Um livro fácil de recomendar para todo mundo, e que dou
fácil 5 de 5 estrelinhas!
Corram para ler, e até o próximo post!
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